Um
quase murmúrio de água
a
pousar nas minhas mãos.
Reinvento
o silêncio
faço
dele um rio de versos
e
neles recrio o amor
e
os afetos.
A
sintonia dos encontros
o
sonho a falar
dentro
de nós.
A
palavra a nascer nos contornos da sombra
a
alongar-se
em
dissoluções esféricas
[
longas esperas na fertilidade do tempo ]
uma
luz secreta a saciar de harmonia
o
lado invisível das horas
os
rostos [ em desordem ] a nomearem a manhã.
Mas
como
entender a ausência
na
fragmentação do espelho?
BL
17.05.17
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