Regressámos ao fundo do silêncio.
Não aquele silêncio
que tem por fundo
o ventre do arco-íris ou o verdejar
dos pássaros.
Falo de um silêncio
escuro, como
o luto
ou a dor. Ou uma flor
silenciada em tons de
melancolia.
Os olhares não se tocam.
Movem-se, às vezes,
como sobras de reflexos
prateados
de um mesmo mar de
solidão.
Dissolvem no ar os sonhos
congelados do mundo.
Rostos amassados.
Ar dentro das mãos,
apenas.
Brígida Luz
Há flores que não se apagam
ResponderEliminarBjs
Olá Brígida.
ResponderEliminarCheguei aqui por acaso, mas foi uma grata surpresa. Parabéns!
Espero que o meu blog lhe agrade tanto como me agradou o seu!
Convido-a a visitá-lo.
Já a sigo para não perder as suas publicações.
Um beijo desde a cidade do Porto.
Para o silêncio
ResponderEliminarnunca mais