Sentar-se
na extremidade do sofá,
olhando
os olhares, como se
a
nada pertencesse,
como
se nada mais se concedesse
que
o girar dos gestos,
sons
caídos dos dias sós.
Ficar
calada como a noite,
inventar
barcos nas pontas dos dedos,
por
detrás do imaginário das esperas.
Depois,
sair do corpo,
transformar
a noite em tempo,
ter
trajetórias e cais,
rente
às palavras eternas,
às
árvores,
ao
vento.
BL
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