Caminho por entre luas
lentas
como se o chão antigo
não me reconhecesse o nome.
como se o chão antigo
não me reconhecesse o nome.
Escavo memórias
vadias
entre os pavios das insónias
entre os pavios das insónias
semeio grãos de
areia
nos interstícios do vento.
nos interstícios do vento.
Sou uma aragem de
criança
entre o desespero da chuva. E a seara
uma hora impossível
entre o desespero da chuva. E a seara
uma hora impossível
a rejeitar o tempo.
Sou a voz da pedra
nua
quando atravesso as palavras
quando atravesso as palavras
a névoa das
reminiscências
a cegar de sombras
gastas
a luz tua
a luz tua
distante guia
que apaixonadamente a
noite amplia.
Brígida Luz
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