Sílabas de água
deslizam sobre a pele do tempo
como se cada instante fosse um espelho partido.
O vento recolhe passos invisíveis
e grava-os em dunas que respiram
onde o silêncio se confunde com o grito.
E no intervalo entre espaços e momentos
ergue-se uma voz sem dono
que nos chama pelo nome que esquecemos.
BL
04.11.25
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