Em cada silêncio
um olhar suspenso
espiral de sombra e resina.
Linguagens oblíquas a dormirem
no dorso da luz.
Nomes de outrora
peixes de papel
a desabarem no hálito do tempo.
Os passos progridem
fendas na terra onde crescem
flores de ausências.
Lugares antigos de pele
e de instantes
ecos translúcidos
quase canto
quase cinza.
E aquilo que perdura
afunda-se em presságio.
BL
29.06.25
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