Há sempre a reinvenção do silêncio
o código-morse do olhar.
o código-morse do olhar.
É quando a noite vem descendo
e tu estás por dentro da luz
como se do retorno do tempo se tratasse.
e tu estás por dentro da luz
como se do retorno do tempo se tratasse.
Uma a uma
colhemos as cores mágicas da palavra
e apercebemo-nos de como
deslizam na memória
os mistérios das águas sonhadas.
colhemos as cores mágicas da palavra
e apercebemo-nos de como
deslizam na memória
os mistérios das águas sonhadas.
Tocamos a pele macia dos regressos
a serenar indecisões
a proteger o prodígio da mariposa.
a serenar indecisões
a proteger o prodígio da mariposa.
Que podemos nós
se temos nas mãos o vento a desfazer-se
ao longe
na sintonia das árvores
ao longe
na sintonia das árvores
se temos no mar
o desabrochar da cor
a gritar um céu p’ra nós?
o desabrochar da cor
a gritar um céu p’ra nós?
Que podemos nós?
Sem comentários:
Enviar um comentário