Por
vezes reaprende-se o silêncio
nos
caminhos por onde cruzamos o tempo.
Escutamo-nos.
Já
nem sabemos bem
as
razões por que ficamos nem importam
se
estão vazias as estradas
por
onde caminhamos.
Escutamos
as palavras que não estão
ao
nosso alcance.
Manhã
barco
espanto.
O
relógio olha os dias
a
resistirem ao apelo da noite.
Os
lugares são ermos
e
as distâncias atravessam o olhar dos homens
que não avistam o horizonte.
que não avistam o horizonte.
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