Atravessar círculos
concêntricos de ventos
e de escuridão.
Escutar a pulsação do
silêncio
e a solidão
na oscilação das
árvores.
Olham-me paredes em
branco
e as ausências sobram-me
nos espaços de formas
arbitrárias
preenchidas por linhas
imprecisas
quase indecifráveis.
E ao mesmo tempo
o peso do puzzle a
espartilhar o pensamento
a dor acostada ao gesto
adormecido no refúgio da noite.
A casa adiada. A pedra
inocentemente
perdida na inclinação
da vertigem.
Ou na migração das
manhãs.
BL
11.02.18
"Atravessar círculos concêntricos de ventos
ResponderEliminare de escuridão.
Escutar a pulsação do silêncio
e a solidão
na oscilação das árvores." - revisitando uma escrita onde sempre encontro