Estar na beira do sopro e
estender a palavra
para além do tempo.
Entre a superfície lisa
do esquecimento
e a resistência da pele
a amaciar a queda. A
contornar os extremos
em desequilíbrio.
Outras vozes. A sugerirem
poeiras
indefinidas
histórias de que não
existem vestígios.
A espessura da memória
para além do tempo.
A materialização do
vazio
no silêncio da paisagem.
O fôlego improvável.
Como se a exaustão
pendurada no rosto fosse
a última
coisa de vida.
Para além do tempo.
BL
03.02.18
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