Espero encontrar-te
nalgum lugar
em que o tempo nos tome.
Em que
nos tornemos parte dele e
o que sobre
de nós sejam apenas
poeiras
muito além de nós
redimidas por longínquas
sementes esquecidas.
Mergulhámos os pés nas
águas que corriam
[ lembras-te? ]
redemoinhos de luz eram
os nossos
lugares e tempo.
Por que arrasámos as
pontes?
Por que empurrámos o
silêncio
contra paredes de gelo?
São de pedras e de
cinzas
de pássaros e de vento
os caminhos da inocência.
BL
19.08.17
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