Penteavas-me
a trança
e
metade de mim a ser
a
parede em branco
ao
fundo dos meus passos vagarosos.
Caminhava
para trás
os
braços despidos de folhas
estendidos
para dentro
dos
teus olhos a dizerem vai
que
é frágil
e
débil
a
luz que sobra.
E
eu a atravessar a rua antiga
e
eu a ser
correndo
a
outra metade de mim.
BL
31.01.15
Jogos de luz e sombra. Umas vezes ganha-se, outras perde-se.
ResponderEliminarBelíssimo poema!
Beijinhos. :)
Excelente! Um poema inteiro de quem tem na lembrança um caminho sulcado de inocência e do pressentimento das sombras...
ResponderEliminarUm beijo.
Assim, nessa completude de luzes e sombras (re) nasce o verdadeiro ser...
ResponderEliminarExcelente poema, que muito me sensibilizou...
Beijinho e boa semana