E talvez
hoje me possas dizer
da
passagem de uma luz generosa
em
que te aceitas vivo e te confundes
com
as árvores da manhã.
Caíram
sobre o silêncio do rio
imprevistas madrugadas de primavera.
E
tudo muda, o vento, o mar,
as
terras alagadas. És tu a memória
do
mundo, a pele das casas caiadas.
És
tu o tempo do teu corpo, a raiz da tua
estrada.
És
tu a folha branca e a palavra clara
em que
refazes o chão onde tudo se aproxima
dos
fascínios adiados dos teus olhos.
BL
A luia na sua poesia irradia poesia além das palavras! abraços
ResponderEliminarUm sentido procurar em todo o sentir.
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