Antever a luz
na arquitetura dos dias.
Despir as sombras, o vácuo
que adormece as veias
para atravessar o pólen extasiado
da manhã.
Ousar na pele
o toque dos pássaros
um bater de asas
a encostar o tempo
à serena cumplicidade do silêncio.
Consentir o corpo de luz
onde
leve
a palavra nasce
como seara de seda
na voz _talvez_ embaciada do olhar.
BL
Antever na luz
ResponderEliminara arquitetura das sombras
o vácuo que atravessa os dias
E se Ousar tocar o tempo
sentir no silêncio
a cumplicidade da voz
Corpo escuro
onde nasce a palavra
---
Desculpa o abuso de tuas letras
Acontece-me quando o poema me toca profundamente
Bjo.
Há pássaros que voam
ResponderEliminarcom os pés no chão