E é quando a memória às vezes é ruído,
fissura nos lugares onde
o corpo é voz, cintilação do verbo.
E é quando os olhos são idas da pele e
dos dias,
ausências sem regresso,
cicatriz subterrânea das esperas
sem mapa.
E é quando uma luz tranquila entreabre
a janela do quarto
e o audível silêncio alcança a viagem
do tempo
e permanece cor,
no lado suspenso da manhã.
BL
A memória, essa intratável sentinela.
ResponderEliminarCpts