Eras o tempo em que guardei todas as chaves
dos segredos que nos sabiam dentro,
como quem entrega o chão e confia o corpo
à linha azul que dos teus olhos partia
e me era leito,
e rio,
de abrigo, o porto.
Mas quando a cor avermelhou a madrugada
e o sopro dos teus lábios tocou os meus cabelos,
de abril seria a flor que então murchou.
Ao arrepio do tempo,
a dor,
o lamento,
a utopia,
a raiz sonhada.
BL
ResponderEliminar[da madrugada,
se fizeram cinzas ao vento
pela manhã,
primeira guardiã do tempo.]
um abraço,
Lb
Cheguei aqui por acaso. Parabéns por este espaço, onde do sonho se faz poesia...:)
ResponderEliminarDeixo um abraço amigo!
ResponderEliminarE todas as chaves serão tuas,
e todos os lamentos podem( ainda) ser
mais que murchas flores
de uma utopia.
Um beijinho, Brígida!
Renovo o prazer de te ler.
De cor me sabia o céu
ResponderEliminarMas as tempestades mataram as flores
E fizeram-se lembrança, ainda sonhada.
Gosto muito de te ler.
Bela tua poesia.
Beijinho