É de borboletas que falo. E de azuis ziguezagueantes
num tempo de voos ardentes
e sorrisos vagabundos
que ruíram
magoados
no fogo cintilante do horizonte.
É de borboletas que falo. E de asas singelas
inconscientes
vestidas de regaços quentes
a esvoaçar para fora dos meus olhos
à procura das horas
bordadas a fio dourado de utopia.
É de borboletas que falo. E de incertezas dormentes
onde fiquei aprisionada na espera pendurada
dos gestos puros do nascer do sol
que libertassem do silêncio
a pele que esvaziei
quando me desabitei
ausência
no lado de lá do vento.
BL
É um grande voo de borboleta a sua poesia, linda! abraços
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ResponderEliminarBelo poema! Imagético...
É de borboletas que aqui se fala e é tanto!
Lídia
Um excelente texto, ele própria em forma de borboleta.
ResponderEliminarMuito bonito.
O ser e sentir borboleta(em liberdade),as transformações
ResponderEliminarvivenciadas em silêncio,que levam ao voo em direção a luz...
Belo poema que nos transmite uma sensação libertadora.
Ps:Adoro as borboletas azuis!
Beijo.
ResponderEliminarTantas são as feridas ocultas sob o movimento colorido e sereno das asas de uma borboleta.
Borboletas... metamorfoses de céu e terra a rasgar poemas do lado de dentro dos olhos.
Lindo!
Um beijinho
Belíssimo!
ResponderEliminarSão de transformações, de almas,
ResponderEliminarde transições que falo...do voo que me falta ter coragem de enfrentar,
adoro borboletas e o seu significado.
belíssima tua poesia!
Beijo