Tento dizer de um recomeço
de um tempo que não seja de noite
e os olhos não deslizem pelo silêncio
das paredes
e os girassóis de agosto
não sejam pausas
entre a rotina das coisas.
Continuo a olhar para pontos distantes
atravesso o céu e não vislumbro
de mim um rosto
a minha voz ao longe
memórias de mim
feitas de pormenores importantes.
É inútil falar de ecos
de casas a preto e branco
é preferível calar-me
até encontrar a palavra certa.
BL
Vais encontrá-la, tenho a certeza... a tal palavra certa de que falas. Beijo
ResponderEliminarA poesia é a demanda da certa palavra
ResponderEliminarO verso é eco disperso em perpetuo recomeço
Bjo.
E se a palavra certa for a utopia da procura constante?
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