Murcham
os cravos
frágeis
a
celebrarem a ironia do verão.
A
buganvília não floriu
talvez
a fome entranhada na extremidade da raiz.
Alongam-se
as horas
agudas.
Alimentam a insónia
quando as
quando as
sombras
se pronunciam mais densas.
Vagueiam
pela casa
ardem
e
gritam
enquanto
recuperam memórias a preto e branco.
Um
dia terei encontrado paredes de silêncio
onde a minha voz encostará a febre das palavras
uma
árvore de raízes que
não
morrem. A minha lucidez
ou
o choro do poema.
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