Estou
sentada num dia a morrer vazio.
O
canto recostado na inclinação
do
silêncio
e o
vento
inquieto
baralha-me
o pensamento arrastado e
sem
certezas.
Não
sei se faz sentido recolher palavras espalhadas
ao
acaso
e
alinhá-las de novo de um modo embaciado
enquanto
as mãos correm para
lugares
de melancolia
às
vezes crateras abertas por um sopro gelado de nomes irreconhecíveis
pela
escuridão.
25.06.20
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