Do labirinto das mãos
estendem-se raízes
que falam da chuva como
se
falassem de amor.
Incapazes de refazerem o sol
mergulham na terra mãe
a procurarem um tempo
aberto aos nomes
em que tudo sobrevive.
Viajam pelas paredes onde
iludem
o aconchego de uma luz
que lhes dê vida.
Mas nenhuma voz as toca
nem o corpo desistente
das palavras.
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