Cabe-me ainda aprender
o tempo
compreender os enganos
e as estranhas moradas
do destino.
Perscruto a luz que se guarda
em pontes submersas
onde a raiz de um novo sol
se fortalece
e desenterra o fogo verde
de um corpo que em mim renasce
e aquece a minha essência.
Ancoro a minha deserta existência
visto das marés a turbulência
parto nas águas
da madrugada.
E na rota da morada restaurada
deixar-te-ei os meus versos
traços quentes do meu chão
gravados em letra morta se quiseres
abrir-te a porta.
BL
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