Peço um pouco de mim
mesma
inda que sem nome seja
algures
tardiamente
mas inteira
vertical
para que o tempo me veja.
É este o tempo que peço.
Tempo sem forma
mas cor
que saiba suportar a dor
e em si mesmo não se
perca.
Peço um lugar pequenino
onde não caiba o vazio
ao alcance da saudade
qu', ai de mim, é a
verdade
desta vida em desatino.
Brígida Luz
06.09.17
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