num tempo em que permaneço
como um rio que em si mesmo se reflete
ou um perfil balouçando nas páginas
intemporais da memória.
Aceitar os aromas e os sons líquidos
de pétalas ou ilusão
gavetas entreabertas
purificadas p’lo regaço pleno
do silêncio.
Respirar o irreconhecível
responder ao apelo de um tempo sem contagem decrescente
a fluir para além dos limites
das imagens que me tardam.
Partir
com o gesto circular de um adeus
ao caminho por onde
a cada instante
irreversivelmente regresso.
BL
Palmas!!!!
ResponderEliminarDe novo o belo ciclo das marés
ResponderEliminarAcolher o verso quebrado na partida circular
ResponderEliminarna irreversível forma de uma numeração decrescente
na ausência de um gesto que agora se inscreve memória
Belo, sempre
Bjo.