E deixo a obliquidade das horas
entranhada em palavras sonhadas
para me subentender na circunscrição
dos espaços.
Passeio o olhar pelas coisas inexplicáveis
a envelhecerem no lado mais obtuso do silêncio
enquanto vejo janelas indefesas a tombarem
condicionadas pelas cinzas dos significados
irreversivelmente adiados.
Porque na queda desnuda do rosto
imprescindível de ti o gesto
a suster a voz do tempo despojado.
BL
entranhada em palavras sonhadas
para me subentender na circunscrição
dos espaços.
Passeio o olhar pelas coisas inexplicáveis
a envelhecerem no lado mais obtuso do silêncio
enquanto vejo janelas indefesas a tombarem
condicionadas pelas cinzas dos significados
irreversivelmente adiados.
Porque na queda desnuda do rosto
imprescindível de ti o gesto
a suster a voz do tempo despojado.
BL
E deixo a obliquidade das horas
ResponderEliminara suster a voz do tempo despojado.
...
Dois versos de absoluta excelência
na nostalgia de um tempo em espera
Bjo.
O sol, lealmente, sempre virá.
ResponderEliminarbj
... e assim se constrói um poema
ResponderEliminarcom gestos simples
Um tempo que se esvai, como areia por entre os dedos, e as pepitas da esperança que teimam em não aparecer...
ResponderEliminarBeijo :)