No olhos, uma trajetória
ainda inclinada ao prolongamento da cor. Um lugar
abrigado no eixo dos pássaros, onde palavras ociosas
respiram os rituais das árvores
e transportam nos dedos a geografia de um cais.
Chegam, em linha reta, os novos perfis
de setembro, como línguas de vento
a anunciarem os primeiros contrastes
dos regressos.
Conheço a oscilação da luz e sei
que é inevitável adiar a limpidez do silêncio.
Irremediavelmente renovar as tintas disponíveis
e os gestos desdobráveis
sobre o equilíbrio volátil
de um tempo exilado
na periferia das primeiras águas.
BL
Estamos sempre perfilados
ResponderEliminarInclinados no passar de fugidio tempo
Num lugar ao alto erguido
Numa terra em nós lacrada
Talvez sejam apenas rituais
Oscilações
Equilíbrios precários
Talvez sejam apenas contrastes
______
Tantas as vezes que me rendo à tua escrita
extraindo profundos significantes
reconstruindo-os em verso
(que comigo levo)
Muito belo
Inquestionável qualidade
Bjo.
revelação, limpidez, equilíbrio, as palavras que abrem as portas a este belo poema.
ResponderEliminarUm beijo
Equilíbrio na assimetria
ResponderEliminarpara que chova
Venho agradecer seu registo em meu blogue. Parece que o seu não tem
ResponderEliminarregisto de seguidores.Gosto muito de poesia, mas não a sei escrever.
Tenho num outro blogue que sugiro uma visita:
http://sinfoniaesol.wordpress.com
Aceita comentários, mas não seguidores.
Voltarei.
Bj.
Irene Alves
Vim conhecer seu blog parabenizo pelo belíssimo poema
ResponderEliminarDesejo uma feliz semana beijos , Evanir.