Deixa-me chegar perto.
Reinventar palavras antigas
e assumi-las
na primeira voz da manhã.
Magoada
talvez
cansada do silêncio do olhar
ou de um espaço inajustável
à epiderme da luz.
Tão frágil
a vida.
Um rio suspenso sobre a tela
a antecipar os braços fortes
do pintor.
Deixa-me pronunciar a cor
sem sobressalto
e deslizar um tempo vigilante
por dentro da raiz inicial.
Semeador de infinitos
poderás invocar o traço original.
Nascente e foz da utopia
movimento da voz
a crescer sobre as paredes da memória.
A aceitar o secreto e imperecível apelo da casa.
BL
Tão frágil o verso que nos sustem
ResponderEliminarBjo.
... e assim correm os rios
ResponderEliminarà pergunta dos azuis
do ventre até à foz
Tão frágil é a vida!O pintor não pode falhar...
ResponderEliminarBelos momentos de poesia Brígida!
Beijinho com amizade!