Um dia dissipar-se-á dos teus olhos
esse vento impaciente
que passa por ti num sopro indecifrável
de cidades vazias.
Descerá sobre os escombros
o bom tempo das palavras
a proteger as memórias
que merecem viver.
Na tua pele há de entranhar-se
o gesto antigo
a transpor as ranhuras do silêncio
a respirar uma estrada de linho
na raiz da manhã.
esse vento impaciente
que passa por ti num sopro indecifrável
de cidades vazias.
Descerá sobre os escombros
o bom tempo das palavras
a proteger as memórias
que merecem viver.
Na tua pele há de entranhar-se
o gesto antigo
a transpor as ranhuras do silêncio
a respirar uma estrada de linho
na raiz da manhã.
BL
E o mesmo vento percorre todos os seres, respiramos todas as almas, e sentimos todos os sentimentos! linda poesia, abração
ResponderEliminarDa memória proteger a palavra
ResponderEliminarA que escapa ao vento lento que nos impacienta
e se forma verso entre silêncios
Belo
Bjo.
ResponderEliminarDo passado fazer raiz,
Num novo amanhecer...
tão belo, este teu poema!
Beijinhos