… a sílaba
encastrada na insónia
densa imprecisão do pensamento
fragmentação
das horas
no teu rosto
pela manhã
um sulco de água nua
a alongar-se
num coração de utopia
ainda a chama
na sede das tuas mãos
e a luz
no soluço do teu olhar
é por isso
talvez
que tentamos travar o tempo
na desconstrução de um
ruído de sal
em que (de)compões
o teu livro de silêncios.
BL
O silêncio é o ruido da natureza! Maravilhosa poesia Srta, abraços
ResponderEliminarA palavra que desconstrói e
ResponderEliminarConstrói
Sonhos de silêncios, que se petrificam pelos tempos,
Com um sorriso.
Gosto sempre imenso da tua poesia.
Beijo
ResponderEliminarQuantos silêncios moram dentro das sílabas, e quantos se (de)compõem, em água e sal, no labirinto de um pensamento.
Belo!
Um beijinho, Brígida.