Não peças mais. A incerteza
apenas
do tempo suspenso das esperas
essa luz tangencial
farol das grandes viagens
oásis de utopias.
Estarei
[ mesmo não estando ]
atenta e vigilante
contando fios de espumas
por detrás da imensidão do mar
ou do verde-longe da planície.
Nos olhos
a memória
a luz virgem das palavras.
Nos lábios
o reencontro
o rio
a fazer-se instante.
[ sente somente o fluir das suas águas ]
Um dia
serei
talvez na chuva
esse lugar.
BL
Um dia, serão transformadas em certezas todas as dúvidas que mesmo incertas nos desassossegam.
ResponderEliminarO tempo das esperas (suspenso)
ResponderEliminarA incerta memória (pendente)
E o verso que flui entre os lugares
Bjo.
Que chova
ResponderEliminarQue chova
ResponderEliminarpoema suspenso na chuva que nos afoga o coração...
ResponderEliminaré fantástica esta capacidade que conseguimos ter...estar ali, onde é preciso e, no entanto, não estar em lugar nenhum...
m beijo da magnólia