Incontrolável
o desconforto das sílabas. Retraem-se
na ausência de lonjuras. Confundem-se
nos sinais desencontrados
dos tempos
e do verbo. Hesitam
entre urgências
de significados. Deslizam
entre essências de melancolia
e mãos a tropeçarem no musgo
do verso. Nem sei por que regressam
ao meu quieto
desassossego. A oscilarem
entre o grito
atado à memória
e aves
paradas no silêncio do gesto.
BL
ResponderEliminarComo se a alma fosse um tear de palavras e nós, artesãos em busca de outra forma de desenhar o mundo.
Tão bonito...!
Um beijinho, Brígida.
o que fica por ser dito,
ResponderEliminaros gestos que se esperam,
(mas que ficam perdidos no tempo)
na espera...
lindo, teu poema!
Beijo