Talvez o último
suspiro
da página.
O céu não
acolhe asas.
Lembranças
anónimas
dormem entre os
dedos.
Talvez um
limiar
entre o visível
e a ausência
[essa presença
informe
que paira
entre o indizível
e o que se
perdeu]
entre o voo
que não
acontece
e o silêncio
que se instala.
Nesse instante
quando o tempo
nos suspende
e tudo se desfaz
em cinza.
BL
28.09.25
Sem comentários:
Enviar um comentário