Às vezes
encontra refúgio no calor
da árvore
ensaia voos
sonhos luminosos de ventos
arco-íris.
Levanta do chão
a pedra
e
passo a passo
descobre o tesouro que parece
abrir-se
sob o seu olhar molhado.
Às vezes
desliza em silêncio
fala dentro da sua voz
para seguir o seu caminho.
Mas um erro de partida
dobra-lhe o corpo pequeno
sob o grito da agressão
e
logo a seguir
cai a noite da humilhação.
Dizem-lhe então
despidos de flores
ninguém deu conta
vai devagarinho
durante uns tempos
se eu demorar
não esperes por mim.
BL
17.12.22
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