Caminhavas para a luz
indefinível
quando o arvoredo já era
de neve e silêncio.
Ressoavam os gestos
inúteis
e irreparáveis
e a chuva no teu rosto
dizia todas
as palavras e todas as
lembranças que tinhas
deixado desamparadas atrás
de nós.
BL
29.07.20
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