quarta-feira, 29 de julho de 2020

De neve e silêncio





Caminhavas para a luz indefinível
quando o arvoredo já era de neve e silêncio.
Ressoavam os gestos inúteis
e irreparáveis
e a chuva no teu rosto dizia todas
as palavras e todas as lembranças que tinhas
deixado desamparadas atrás de nós.


BL
29.07.20

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