Nunca
aprendeste os acordes de maio
desembrulhavas
à pressa um sorriso
[
fechado ]
actor
do que nunca foi
ou consideravas perdido.
Eu
vivia na imensidão de pedaços de céu
embalava
horas imaginárias junto ao rio
o
olhar prisioneiro de um porto infinito.
Porque
tudo o que eu queria era
o abrigo de palavras caídas
no silêncio de
uma rua abandonada.
Como
se uma só palavra pudesse
reabrir
de par em par o tempo só.
02.05.20
Sem comentários:
Enviar um comentário