A
voz fragmentada pela inquietação
do
silêncio.
Temporais
adormecidos
à
distância de um ponto de fuga
na
convergência da luz.
O
corpo moído
enrolado
sobre a margem de um rio
alimentado
pelos reflexos vermelhos do tempo.
O
tempo que passou através de nomes
e
de gestos cobertos de cicatrizes.
Não
existem palavras ou lábios que as consigam
dissolver.
Espera
então pelo olhar saltitante dos pássaros
quando
o tempo acordar com a explosão da folhagem verde.
BL
25.08.19
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