Cheio de palavras de sol
rumaste ao norte
a preparar a madrugada.
Não deste conta das
raízes
a enterrarem o choro
na concha das mãos.
Sobra-me o adeus
nas pontas dos dedos
enquanto uma solidão de
chuva
move o fio da vida
e as sílabas do abandono
entre os lábios do
poema.
BL
04.05.19
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