É
o grito em movimento. Uma espiral
de
espaços na pulsação do tempo
como
passos a desenharem os sobressaltos e as oscilações da vida.
Uma
sinfonia a alimentar as palavras guardadas letra a letra
sob
a pele adormecida.
Habitada
de solidão.
A
resistir aos afetos onde arrumas
as
personagens do esquecimento. As coisas do esquecimento.
A
tua pele adormecida. A desafiar o silêncio
a
esculpir as horas como um abrigo
para
os teus dias.
O
grito em movimento. Em busca da metamorfose
do
tempo. A doer na palidez do branco.
BL
21.04.19
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