Aqui
ando repetindo monólogos
tentativas
que caem dos dedos
como quem segue raízes
de sangue no interior do tempo.
Raramente
são árvores vestidas de verdes
os
monólogos.
Atravessam
nomes e lugares de melancolia
ou
paredes cobertas de passado.
Às
vezes percorrem ruas que vivem intensamente a primavera
ou
somente os silêncios que erram pela casa
a
desembrulharem a vida
a
hibernarem no papel.
BL
10.03.19
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