Suspender o tempo na
vírgula
que quebrava o espaço.
Tomar a asa de fogo
incêndio do pensamento
saber-te sonho
mar que me fosse cais
um punhado de terra que me fosse chão.
Em silêncio calaria a vírgula sem rosto
mar que me fosse cais
um punhado de terra que me fosse chão.
Em silêncio calaria a vírgula sem rosto
que separava o tempo.
A circunscrever o lado
mais aceso das reticências...
E as vozes alarmadas do
vento
a galgarem as margens
como náufragos a
revestirem o tempo
de bebedeiras que
morriam.
06.03.19
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