Sei
que é tangível
a
cumplicidade da palavra.
Clamo-a
agora
mais do que nunca
para
que nada mais se cumpra entre mim
e
esta solidão cinza-violácea
que
desce pelo anoitecer e respira
por
dentro das paredes.
A
saudade, tu sabes.
A
casa embebida de longes.
A
lentidão dos dias que passam.
A
luz das pequenas coisas
simples
e inadiáveis
suspensas
nas intermitências da voz.
Espaços
em branco
em
redor do meu corpo. A fragmentarem
o
movimento de um tempo que vem de fora
e
demora a chegar.
BL
Muito belo!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos! :)
Convergentes podem ser as linhas paralelas
ResponderEliminarAs palavras cúmplices. A saudade. A luz das pequenas coisas... Tudo a fazer deste poema um poema excelente...
ResponderEliminarBeijo.
E esta poesia a sufragar a nostalgia...
ResponderEliminarMuitíssimo bom...
Um beijo amigo