Na
passagem do poema,
junto-me
às
janelas abertas,
perto
da harmonia das árvores
que,
lá fora, olham o bulício dos pássaros
ou
a claridade do céu.
Escrevo
apenas as palavras da tarde,
lentas,
quase paradas,
como
o vento.
Por
dentro da simplicidade
do
silêncio,
penso
em ti
como
luz em fuga
e
sei o teu rosto refletido
em
espelhos
que
nunca entenderei.
Porque,
soube-o sempre,
inventei-te
no meu olhar de chuva,
enquanto
procurava o nascer do sol.
BL
Um poema muito belo.
ResponderEliminarObrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia" Passarei aqui outras vezes.
Um beijo.
Belas palavras sentidas
ResponderEliminara lubrificar o chão que pisamos
Brígida,
ResponderEliminarO poema é maravilhoso, parabéns!
Beijo :)
inventamos o amor e o afecto, como quem escreve um verso
ResponderEliminar("perto da harmonia das árvores")
recriamos o rosto, como quem se induz no mundo
("Por dentro da simplicidade")
Mas, como entender a ausência que o espelho reflecte ?
Sempre belos e inspiradores teus versos
Bjo