Em que
estrela repousará teu rosto?
Em que
lugar dança a primavera?
Eu sou
as flores que murcham
sobre a
mesa, um nome quieto
à tua
espera.
Procuro
a tua voz no rodopio das árvores
e do
vento caem nomes
e nuvens
da infância. Preciso das tuas mãos puras
para
descer a chuva
ou mover
as pedras.
Convoco
o esquecimento
para
escrever os dias
em
sílabas que resistem a raízes
presas à
maceração da pele.
Talvez
seja este o tempo de partir
ou de me
dividir
em
silêncios [ávidos de palavras].
Em que
estrela repousará teu rosto?
BL
Há estrelas no chão que pisamos
ResponderEliminarFoi com "silêncios [ávidos de palavras] que li e reli este poema excelente habitado por um rosto repousado nas estrelas...
ResponderEliminarBeijo.