Diante de nós
degraus intermináveis de um tempo
a que regressamos.
degraus intermináveis de um tempo
a que regressamos.
Com as mãos iludimos
a solidão das palavras que vêm de longe
pintamo-las de compromissos brancos
adivinhamos memórias e desertos
dentro do silêncio que se apodera de nós.
a solidão das palavras que vêm de longe
pintamo-las de compromissos brancos
adivinhamos memórias e desertos
dentro do silêncio que se apodera de nós.
Perseguimos flores
na queimadura dos cardos.
na queimadura dos cardos.
Temos agora a bondade nos olhos
e ao fundo da verdade
penduramos uma tela:
_a fuga dos girassóis.
e ao fundo da verdade
penduramos uma tela:
_a fuga dos girassóis.
Procuramos abrigo dentro
do fogo de lágrimas irreprimíveis
esperando que delas
possamos sair inocentes
ou redimidos.
do fogo de lágrimas irreprimíveis
esperando que delas
possamos sair inocentes
ou redimidos.
BL
Estamos sempre a desnascer
ResponderEliminaralguns com boas memórias
Regresso à memória das palavras e do fogo que nos podem salvar... Gostei muito.
ResponderEliminarUm beijo.