Caminho por dentro da palavra
e declino-a
no habitáculo do silêncio
onde te sei
[ permanência ]
na sombra lenta das horas.
Na arte do esquecimento guardas
os fios da memória e os restos
do rio em que aninhaste
o desejo
fértil
e vernáculo
de ser mar.
Caminho por dentro do silêncio
e sonho-te árvore
ramos a esculpirem o tempo
e os teus olhos de água
a entrarem por dentro da alma
a lerem na luz
a simplicidade
dos regressos.
BL
A simplicidade de ser Palavra
ResponderEliminarTê-la, sê-la…
Sonha-la.
Gostei muito, tua poesia sempre é.
Beijos