Saber-te asa de fogo no
pulsar da manhã.
A esperança a preencher as sombras que
povoam a insónia
o avesso de todas as tormentas.
Ainda vivo numa viagem de
aguarelas azuis
a alma desarrumada
colada a um vento arrastado
aves guardadas em horas de silêncio.
Ainda me traz o teu nome um destino errante
um chão errátil
a vertigem de memórias
insistentes
que me foram a árvore
e o verbo.
Saber-te asa de fogo
no pulsar
da manhã.
BL
14.03.23
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