No regaço
as mãos vazias
abandonadas.
Quase desnuda
o corpo
quase nada.
Quase farrapos
sobram-lhe as vestes.
Ainda assim
azuis.
Os passos desfeitos
não lhe sobra
caminho.
Ainda assim
o rosto erguido
um esboço
um sorriso.
Dentro do olhar
o (in)finito.
BL
19.02.23
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