Um lugar a tecer os dias que
ainda persistem.
Ruído
ausência
memória.
A esperança a dissolver-se num qualquer vento
que orienta a noite.
Dor subterrânea da pele.
A palavra como abrigo fugaz das coordenadas
da alma.
O outono na brevidade da folha
terra de silêncio a acender verbos
a arquitetar as coisas feitas de pequenos nadas.
E o dia quase a desistir do estranho sonho de ser
árvore
cada dia a ser o ramo que cai
em cima da sombra que me amarra o chão.
BL
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