O chão é agora uma progressão
de passos vertiginosos
ecos errantes de asas e árvores
cenário de esquecimentos fragmentados.
Mas da semântica de um rosto resgato
memórias de luz e de sombras
caminhos de um tempo solar em que os nomes
se encontraram.
Neste lugar de silêncio as mãos sonham ainda marés
que atravessam esquinas de pontes maiores
transpondo distâncias cumpridas
de renúncias.
Chamamentos adiados que sempre
se souberam.
BL
28.02.21
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