Ser um ponto anónimo
no lado de fora.
Sentir as mãos
salgadas
à espera de uma nova
ordem ou de um novo
tempo.
Transcender
o peso do silêncio
na germinação de uma luz
que novembro
vai apagando.
Guardar os relógios e
inventar sorrisos
e neles embrulhar a
realidade.
Habitar a palavra
a repousar no peito
no lado de dentro.
Recolher nos olhos a
reciprocidade
dos olhares.
BL
22.11.17
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